O mercado físico de boi gordo teve preços pouco alterados nesta sexta-feira, 9. Segundo o analista da consultoria Safras Fernando Henrique Iglesias, o quadro é de oferta restrita, com poucos animais terminados disponíveis. “Com isso, os pecuaristas estão preocupados em como atender os contratos a termo e outras modalidades de parceria que foram firmados no primeiro semestre”, diz.
Por sua vez, os frigoríficos de menor porte não dispõem desses mecanismos de negociação, sendo obrigados a atuar em um mercado caracterizado pela restrição de oferta. “Esta é a justificativa para os reajustes deflagrados recentemente”, aponta.
Em São Paulo, preços a R$ 156 a arroba do boi gordo, contra R$ 155 a arroba na quinta, 8. Em Uberaba (MG), a arroba ficou em R$ 148, estável. Em Dourados (MS), as cotações estiveram a R$ 144, inalterados. Em Goiânia (GO), preço em R$ 143, estável. No Mato Grosso, preço de R$ 142 a arroba, também inalterado.
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Atacado
Os preços da carne bovina permaneceram estáveis. Conforme Iglesias, a expectativa ainda é de reajustes ao longo da primeira quinzena de agosto, avaliando a interessante reposição entre atacado e varejo neste período em especial.
“Por sua vez, a demanda destinada à exportação permanece muito efetiva, avaliando a severidade do surto de peste suína africana que vem dizimando o rebanho suinícola chinês, aumentando a necessidade de importação do país asiático”, afirma.