Muitos frigoríficos ainda aguardam um maior posicionamento do mercado para estabelecer as estratégias de preços da semana, cenário comum para o dia da semana. Segundo a Scot Consultoria, apesar desse menor volume de agentes ativos nas compras, o mercado está em alta.
No fechamento desta segunda-feira, dia 03, houve valorizações para o boi gordo em doze praças pesquisadas pela consultoria. A oferta restrita de boiadas, somada à maior demanda pontual do varejo para abastecer os estoques no início do mês, é que gera este cenário. Na contramão, no Rio Grande do Sul, a maior oferta de animais pressiona as cotações para baixo.
Sazonalmente, há a saída de animais das pastagens para o plantio das lavouras, consequentemente há aumento da oferta. No mercado atacadista de carne bovina com osso, a disponibilidade limitada também provocou valorizações. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$9,57/kg, alta de 1,1% frente ao último levantamento
Boi gordo no mercado físico – arroba à vista
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- Araçatuba (SP): R$ 146
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
- Goiânia (GO): R$ 134
- Dourados (MS): R$ 140
- Mato Grosso: R$ 128 a R$ 129
- Marabá (PA): R$ 130
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,45 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 146
- Sul (TO): R$ 132
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Soja
Sem o referencial de Chicago por conta do feriado do dia do trabalho nos Estados Unidos, o mercado brasileiro de soja teve um dia de escassos negócios e preços pouco alterados. Em algumas praças, a alta do dólar frente ao real garantiu a alta. O mercado aguarda a reabertura da Bolsa de Chicago amanhã.
Soja no mercado físico – saca de 60 kg
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- Passo Fundo (RS): R$ 86
- Cascavel (PR): R$ 85,50
- Rondonópolis (MT): R$ 79,50
- Dourados (MS): R$ 80
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 92
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 92
- Porto de Santos (SP): R$ 91
- Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 90
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Milho
O mercado brasileiro de milho abriu a semana com preços estáveis. Seguem as atenções para a volatilidade do câmbio, em mais um dia de forte valorização da moeda americana contra o real.
Isso garantiu sustentação às cotações nos portos, dando maior competitividade às exportações brasileiras.
Milho no mercado físico – saca de 60 kg
- Rio Grande do Sul: R$ 43
- Paraná: R$ 38
- Campinas (SP): R$ 43
- Mato Grosso: R$ 30
- Porto de Santos (SP): R$ 42,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 41,50
- São Francisco do Sul (SC): R$ 41,50
- Veja o preço do milho em outras regiões
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – bushel
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- Setembro/2018: US$ 3,41 (+10 cent)
- Novembro/2018: US$ 3,56 (+8,50 cent)
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Café
O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços estáveis e calmaria. Sem contratos para o arábica na Bolsa de Nova York que não operou em razão do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o mercado nacional teve um dia de negócios pontuais apenas e com destaque para a movimentação em torno do café rio.
Sem NY, a forte alta do dólar acabou não tendo maior influência sobre as cotações.
Londres
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços mais baixos. Segundo traders, o mercado teve uma sessão lenta e de dificuldades para um melhor direcionamento, já que a Bolsa de Nova York para o arábica não operou nesta segunda-feira.
Fatores técnicos determinaram o fechamento no terreno negativo. Os fundamentos baixistas também seguem sendo o fator negativo para as cotações internacionais, ante a ampla oferta global.
Café no mercado físico – saca de 60 kg
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- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 420 a R$ 425
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 425 a 430
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 350 a R$ 355
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 318 a R$ 323
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Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – tonelada
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- Novembro/2018: 1.489 (-US$ 12)
- Janeiro/2019: 1.487 (-US$ 13)
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Dólar e Ibovespa
O dólar comercial fechou a negociação com alta de 1,93%, cotado a R$ 4,150 para a compra e a R$ 4,152 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,085 e a máxima de R$ 4,153.
A moeda-norte americana segue pressionada e subiu quase 1,5% influenciado pela menor liquidez nos mercados em razão do feriado do dia do trabalho nos Estados Unidos hoje. O cenário de cautela prevalece no ambiente interno à espera de indicadores de produção industrial e de inflação e da primeira pesquisa de intenção de votos após o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, agora sem o ex-presidente Lula como candidato.
“É uma semana carregada tanto para indicadores aqui e lá fora, quanto para as eleições. Campanha eleitoral, tem pesquisa eleitoral relevante nesta semana, agora sem o ex-presidente Lula. Tem as questões comerciais lá fora. E sexta-feira é feriado no Brasil. A semana tem tudo para ser de extrema cautela”, comentou o diretor da Correparti, Ricardo Gomes.
Em relação aos países de moedas emergentes, a Argentina anunciou pela manhã desta segunda-feira, dia 3, um pacote de medidas para a economia do País, como a redução pela metade do número de ministérios e sinalizou a retomada das “retenciones”, impostos aplicados sobre as exportações, como alternativa para elevar a arrecadação e deixar a situação fiscal do País mais equilibrada.
Depois do anúncio, o peso argentino acelerou as perdas e cai mais de 4,5% em relação ao dólar. A lira turca também se desvaloriza, ao redor de 1,50%.
O índic ibovespa, fechou em queda de 0,63%, com 76.192 pontos no primeiro pregão do mês. Os papéis da Petrobras acompanharam a tendência, com queda de 1,35%.
O volume negociado foi de R$ 4.681 milhões
Previsão do tempo para terça-feira, dia 4
Sul
Finalmente a chuva perde intensidade em todo o Sul. A frente fria que levou as precipitações nos últimos dias se desloca para o Sudeste e permite que o tempo fique estável, sem condições de precipitação.
Uma área de alta pressão sobre a Argentina impulsiona ventos frios, o que derruba as temperaturas nos próximos dias. Há condições de geada fraca e pontual na Campanha gaúcha.
O mar continua agitado e o risco para ressaca continua entre Rio Grande (RS) e Florianópolis (SC), até as 21h de terça-feira, com ondas que podem chegar aos três metros de altura.
Sudeste
As instabilidades ainda persistem desde a o litoral de São Paulo até o Espírito Santo, adentrando no leste de Minas Gerais. As chuvas são mais intensas no norte capixaba, onde há alerta para temporais e cuidados com deslizamento das encostas.
Na região metropolitana de São Paulo e Vale do Paraíba o tempo fica nublado e com possibilidade de garoa ao longo do dia. No restante da região, tempo aberto com poucas nuvens.
Quanto às temperaturas, uma massa de ar seco e frio avança pelo Sul do país e derruba as temperaturas em grande parte do Sudeste, retornando a sensação de frio, que deve ser ainda maior principalmente nas regiões serranas.
Centro-Oeste
A nebulosidade diminui e já não tem previsão para chover em nenhuma área da região. Ainda temos a presença de uma massa de ar frio no Sul que ajuda a deixar as temperaturas mais baixas no Mato Grosso do Sul e na metade oeste do Mato Grosso, no entanto, a sensação de frio será menor que no dia anterior.
Em Goiás o tempo continua seco e quente, com baixos índices de umidade relativa do ar.
Nordeste
Uma frente fria que está na altura do Espírito Santo influencia o tempo no litoral sul da Bahia e há previsão para chuva que pode ser até volumosa. Em Salvador, a chuva é isolada e alternada por períodos de tempo firme.
Há previsão de chuva também no Maranhão e com acumulados que podem ser significativos. No interior da Bahia e no sul do Piauí a nebulosidade aumenta, mas não há previsão de chuva.
Norte
A sensação de frio é um pouco maior em Rondônia e no Acre e não há previsão para chuva nestes estados, assim como o sul do Pará e o Tocantins, que continuam com o tempo firme e seco.
Nas demais áreas, o sol também aparece, mas pode chover a qualquer hora do dia, com potencial para trovoadas.