Diante das dificuldades do último ano, especialmente para aqueles que não conseguiram equilibrar as contas, os confinadores podem enfrentar prejuízos significativos.
Para entender melhor essa questão, o engenheiro agrônomo Alberto Pessina foi convidado para uma entrevista. Ele explicou que o principal fator que afeta o bolso dos pecuaristas é o ciclo de queda de preços, que impacta diretamente na rentabilidade da atividade de confinamento. Com os preços despencando mês a mês, a margem de lucro fica cada vez mais estreita.
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Pessina ressaltou a importância da gestão de risco e destacou que o período de estiagem, que se inicia, pode comprometer ainda mais a produtividade e a nutrição dos animais. Ele recomendou algumas ferramentas para os pecuaristas lidarem com essa situação, como suplementações e estratégias de manejo das pastagens.
Além disso, Pessina abordou a questão dos custos essenciais para o confinamento, como a compra do animal e a ração, que representam a maior parte da receita e exigem uma gestão cuidadosa para garantir a rentabilidade da atividade.
No entanto, ele também apontou para uma possível estabilidade nos preços no segundo semestre, o que pode ser uma oportunidade para os produtores se protegerem e garantirem uma receita mais estável. Com planejamento e estratégia, os pecuaristas podem enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do mercado.