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Diversos

Preço do bezerro bate novo recorde; veja notícias desta terça-feira

Café, milho e soja também registraram alta, sendo que o primeiro passou de R$ 700 pela primeira vez na história do indicador Cepea

  • Boi: bezerro renova recorde histórico em Mato Grosso do Sul
  • Milho: mais um dia de alta das cotações no mercado brasileiro
  • Soja: preços sobem no Brasil e em Chicago
  • Café: indicador do Cepea supera R$ 700 por saca pela primeira vez na história
  • No exterior: petróleo abre o dia em nova alta enquanto bolsas ficam mistas
  • No Brasil: Banco Central faz leilão para conter alta do dólar

Agenda:

  • Brasil: dados sobre lavouras do Paraná (Deral)
  • Zona do Euro: inflação ao consumidor de janeiro (Eurostat)
  • EUA: confiança do consumidor de fevereiro

Boi: bezerro renova recorde histórico em Mato Grosso do Sul

O indicador do bezerro do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Mato Grosso do Sul, subiu pelo quinto dia consecutivo e marcou uma nova máxima histórica. O preço passou de R$ 2.831,21 para R$ 2.857,18 por cabeça e já acumula alta de 14,3% em 2021. No caso da arroba do gordo, em São Paulo, a cotação caiu de R$ 303,05 para R$ 302,45.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram exportadas 26,33 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada na terceira semana de fevereiro. Apesar de contar com dois dias úteis a menos que nas semanas anteriores, houve um aumento de 22,8% nos embarques. A média diária saltou 21,9% e ficou em 5,49 mil toneladas.

O fim do feriado do Ano Novo Chinês ajudou a impulsionar as exportações. Ainda assim, o desempenho ruim nas duas primeiras semanas deve fazer com que o volume de fevereiro de 2021 fique abaixo do observado no mesmo mês do ano passado.

Milho: mais um dia de alta das cotações no mercado brasileiro

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), subiu pelo sexto dia consecutivo e passou de R$ 84,35 para R$ 84,89 por saca. À medida que a colheita da soja avança, a competição pela logística aumenta e impulsiona os preços.

Na B3, o movimento foi semelhante. O vencimento para março passou de R$ 86,66 para R$ 87,19 por saca.

Na terceira semana de fevereiro, foram embarcadas 248,16 mil toneladas de milho, um resultado 33% maior que o registrado na segunda semana. Com isso, a média diária exportada subiu para 57,93 mil toneladas.

Soja: preços sobem no Brasil e em Chicago

Os preços da soja no mercado brasileiro, que estavam levemente enfraquecidos nos últimos dias, se recuperaram e subiram seguindo o movimento do dólar e a valorização da oleaginosa em Chicago. O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) passou de R$ 162,96 para R$ 163,94 por saca. Em Chicago, o bushel subiu de US$ 13,80 para US$ 13,874.

O avanço da colheita acelera o trabalho nos portos e o volume exportado segue em forte alta após a lentidão em janeiro e início de fevereiro. Na terceira semana do mês, foram exportadas 698,01 mil toneladas de soja, o maior volume do ano. Dessa forma, a média diária embarcada subiu 74,38% em relação à semana anterior e ficou em 96,07 mil toneladas.

Café: indicador do Cepea supera R$ 700 por saca pela primeira vez na história

O indicador do café arábica do Cepea voltou a ter uma alta expressiva e subiu 3,02%, passando de R$ 680,94 para R$ 701,50 por saca. Foi a primeira vez que a cotação superou os R$ 700 por saca em toda a série histórica.

Os preços foram impulsionados por mais uma forte alta no exterior e pela grande valorização do dólar frente ao real. Em Nova York, o contrato para maio subiu 4,49% e passou de US$ 1,2915 para US$ 1,3495 por libra-peso. Foi o maior valor de fechamento para o primeiro futuro desde dezembro de 2019 na série contínua.

No Exterior: petróleo abre o dia em nova alta enquanto bolsas ficam mistas

O petróleo negociado em bolsas do exterior abre esta terça-feira, 23, em nova alta após bom avanço no dia anterior. As bolsas europeias e os futuros norte-americanos têm comportamento misto, e variam entre altas e baixas.

A agenda de indicadores está esvaziada e traz apenas a inflação ao consumidor na Zona do Euro, e a confiança do consumidor nos EUA. Por isso, os investidores seguem monitorando notícias em relação ao avanço da vacinação em economias importantes e as discussões para o novo pacote de estímulos nos Estados Unidos.

No Brasil: Banco Central faz leilão para conter alta do dólar

As mudanças anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro na Petrobras e a fraqueza das moedas emergentes em relação ao dólar pressionaram negativamente o real. A cotação do dólar subiu 1,27% e passou de R$ 5,3854 para R$ 5,4539. Na máxima do dia, os preços chegaram a R$ 5,5336.

Por volta das 11 horas, o Banco Central promoveu um leilão de swaps cambiais, operação que tem efeito equivalente à venda de dólares. O BC atua no mercado quando julga que a volatilidade excessiva pode ser prejudicial aos negócios e levar a variações exageradas nas cotações. Ao fim do dia, a desvalorização da moeda brasileira ficou em linha com a de outras moedas de países emergentes.

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