O mercado pecuário segue com a liquidez baixa na segunda quinzena de julho de acordo com relatório do Cepea desta quinta, dia 30. Valores bastante dispersos vêm sendo relatados em função das características dos animais e do tamanho dos lotes negociados. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo), caiu 0,5% de 22 e 29 de julho, fechando a R$ 141,30 na quarta, 29.
• ACESSE A COTAÇÃO DO BOI GORDO
Neste mês, o preço médio da carne com osso no atacado da Grande São Paulo está praticamente igual ao pago pela arroba de boi nesse estado, refletindo em melhora na remuneração obtida pela indústria frigorífica. De dezembro de 2013 até junho de 2015, o valor pago pela arroba superava o obtido com a venda da carne com osso no atacado.
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Já conforme a análise Scot Consultoria, a pressão de baixa que existia no mercado até a semana anterior deu lugar a preços mais firmes, com muitos frigoríficos de São Paulo ofertando R$ 1,00 por arroba acima da referência.” São poucas as indústrias do estado que tentam comprar boiadas em preços menores. À medida que a entressafra for se intensificando a tendência é que os preços ganhem mais fôlego”, diz a Scot.
O início de mês, mesmo sem grande estímulo ao incremento de consumo em função da situação da economia do país, ajuda a escoar a produção, mas é a oferta que dita o ritmo do mercado, estabeleceu o limite das recentes baixas e agora sustenta as cotações. A consultoria lembra que o IPCA-15 para julho é o maior em sete anos, o que limita as vendas.
“Não há oferta sobrando. Algumas indústrias trabalham com escala de abate de um dia útil. As programações maiores são provenientes de mercado a termo e parcerias. No mercado atacadista de carne bovina com osso, os preços são estáveis”, conclui.
