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CENÁRIO

Preços da arroba do boi recuam em parte do Brasil

Para analista, o quadro limitado de demanda não deve permitir a recuperação dos preços, pelo menos no curtíssimo prazo

preços do boi
preço do boi

O mercado físico do boi gordo registrou preços estáveis ou mais baixos ao longo da última semana.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve tentativas de compras por parte dos frigoríficos em níveis mais baixos, pois a indústria ainda avalia o lento escoamento da carne neste início de ano, que tem apresentado queda generalizada.

Para Iglesias, o quadro limitado de demanda não deve permitir a recuperação dos preços, pelo menos no curtíssimo prazo. “O comportamento dos pecuaristas, que ainda cadenciam o ritmo dos negócios em meio às boas condições das pastagens, ainda oferece um ponto de suporte aos preços”, diz.

Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização:

  • São Paulo (Capital): 240 (-2,04%)
  • Goiás (Goiânia): 235
  • Minas Gerais (Uberaba): 245 (-2,00%)
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): 235
  • Mato Grosso (Cuiabá): 214

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços em queda para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere a queda das indicações, em linha com as dificuldades em torno do escoamento da carne neste início de ano. As indústrias ainda sinalizam um grande volume de produto estocado.

O perfil de consumo delimitado para este período do ano é a grande justificativa para esse cenário, com a população descapitalizada, optando por produtos mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovo e embutidos em geral. Na última quinta-feira (25), o quarto traseiro foi precificado a R$ 18,00 por quilo, registrando uma queda de 5,26% em comparação com a semana passada. O quarto do dianteiro foi negociado a R$ 12,60, apresentando uma queda de 3,08% em relação aos R$ 13,00 praticados na última semana.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 554,764 milhões em janeiro (14 dias úteis), com média diária de US$ 39,626 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 123,021 mil toneladas, com média diária de 8,787 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.509,50.

Em relação a janeiro de 2023, ocorreu um aumento de 12,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 20,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,9% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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