O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes nas principais praças de produção e comercialização do país. “O movimento de alta já é mais comedido. Ao que tudo indica, o limite pode ter sido alcançado”, comenta o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, os frigoríficos apresentaram algum avanço em suas escalas de abate, mas a oferta de animais terminados permanece restrita, como em todo o decorrer do último bimestre. “Sob a ótica da demanda de carne bovina, o cenário também apresenta poucas alterações, com uma demanda muito efetiva em
relação às exportações, dada a latente necessidade de compra por parte da China. Além disso, a demanda doméstica também está em seu auge, avaliando a criação de postos de trabalho temporários, incidência do décimo terceiro salário e demais bonificações inerentes ao período”, assinalou.
Em São Paulo, os preços permaneceram em R$ 235 a arroba. Em Minas Gerais, preços de R$ 232 a arroba, inalterados. No Mato Grosso do Sul, preços em R$ 222 a arroba, contra R$ 225 a arroba ontem. Em Goiás, o preço permaneceu em R$ 222 a arroba, em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço subiu de R$ 213 a arroba para R$ 216 a arroba.
Atacado
No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “A tendência de curto prazo ainda remete a alta dos preços, em linha com o enxugamento dos estoques dos frigoríficos. O movimento de alta respinga sobre as demais proteínas de origem animal, com movimentos consistentes de alta da carne suína e também da carne de frango no decorrer da semana” disse Iglesias.
O corte traseiro teve preço de R$ 20,00 por quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 12,60 por quilo, enquanto o corte dianteiro seguiu em R$ 12,80 por quilo.