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Boi

Preços do boi seguem subindo com pastagens em excelentes condições

Mas demanda interna não teria forças para sustentar novas altas, afirma analista da consultoria Safras & Mercado

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Nova altas do boi gordo dependem de retomada das exportações, afirma consultoria. Foto: Lorran Lima/Idaf

O mercado físico do boi gordo segue com preços em alta nas principais regiões de produção e comercialização do Brasil. De acordo com o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, as cotações podem estar no limite. “A demanda interna de carne bovina não tem forças para sustentar novas altas, que dependerão de uma retomada forte no ritmo de exportações para se manterem nos atuais níveis”, afirma.

Segundo Iglesias, as boas condições das pastagens contribuem para manter o mercado de boi gordo bem aquecido, permitindo um período maior de retenção dos animais para engorda.

Na capital paulista, os preços do mercado à vista subiram R$ 1, para R$ 204 a arroba. Em Uberaba (MG), a arroba foi cotada em R$ 194, com alta diária R$ 2. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 191 a arroba para até R$ 192,00 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado ficou em R$ 192 a arroba, enquanto em Cuiabá (MT), o valor da arroba passou de R$ 178 para R$ 179.

Atacado

No atacado, os preços da carne bovina voltaram a subir. “Mas a tendência de curto prazo é de desaceleração da pressão de alta, uma vez que o consumo tradicionalmente cai na segunda quinzena de cada mês. Além disso, o brasileiro médio não tem como arcar com tantos reajustes e vai migrar para proteínas mais acessíveis, principalmente a carne de frango”, acredita Iglesias.

Nesta quarta-feira, 12, o corte traseiro passou de R$ 14,50 o quilo para R$ 14,60. A ponta de agulha subiu de R$ 11,20 o quilo para R$ 11,95. Já o corte dianteiro foi de R$ 11 o quilo para R$ 11,20.

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