O mercado físico do boi gordo segue com preços em alta nas principais praças de produção e comercialização do país. “O movimento se torna cada vez mais consistente, avaliando o quadro de restrição de oferta que permanece dominante em um momento de aquecimento da demanda”, comenta o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, a expectativa é de continuidade deste movimento, dada a dificuldade que os frigoríficos enfrentam na composição de suas escalas de abate. “Mesmo os frigoríficos de maior porte se deparam com uma posição pouco confortável”, assinalou.
Em São Paulo, os preços passaram de R$ 185 para R$ 188 a arroba. Em Minas Gerais, preços de R$ 182 a arroba, contra R$ 181 a arroba ontem. No Mato Grosso do Sul, preços em R$ 177 a arroba, contra R$ 175 a arroba. Em Goiás, o preço subiu de R$ 175 a arroba para R$ 177 a arroba, em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço subiu de R$ 164 a arroba para R$ 165 a arroba.
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Atacado
No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, em linha com a reposição muito efetiva entre atacado e varejo em um período pautado pelo auge do consumo. Com o enxugamento dos estoques é bastante natural que os preços da carne bovina também alcancem patamar recorde, com espaço para continuidade no curto prazo”, disse Iglesias.
O corte traseiro teve preço de R$ 15,25 por quilo. A ponta de agulha seguiu em R$ 10,10 por quilo, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 10,10 por quilo.
