O mercado físico do boi gordo teve maior liquidez se comparado aos últimos dias, com agentes retornando às negociações.
O nível de preços segue variando pouco no país.
Os frigoríficos continuam sinalizando conforto em relação à escala de abates e tentam preços mais baixos para o boi gordo, segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.
Em São Paulo, houve negociação a R$ 245 por arroba para boi padrão China, e indicações de compra inferiores para o comum.
As variáveis a serem acompanhadas no curto prazo e que podem mudar a dinâmica do vivo são: a evolução do consumo e o comportamento dos preços no atacado, as condições das pastagens e o ritmo da exportação brasileira.
Preços do boi gordo
- São Paulo:
- Preço da arroba do boi padrão China: R$ 245
- Indicações de compra inferiores para o boi comum
- Indicações pouco mudaram
- No Triângulo Mineiro, a arroba foi precificada entre R$ 245/250 a prazo
- Indicações apresentaram ligeira mudança
- Arroba do boi gordo sinalizada entre R$ 230/240 no sudoeste do estado
- Preços seguiram acomodados
- Tanto em Campo Grande quanto em Dourados, a arroba foi precificada a R$ 233 a prazo
- Pouca movimentação de preços
- Em Cáceres, a arroba foi precificada a R$ 205 a prazo
- Em Campos de Júlio, a arroba foi precificada a R$ 210 a prazo
Atacado
Os preços da carne bovina ficaram acomodados no dia. A entrada da massa salarial é uma variável que pode trazer algum fôlego para o consumo no curto prazo. Contudo, é esperada mudança no perfil de consumo, com consumidores migrando de cortes mais caros para aqueles que pesam menos no bolso. O início do ano é historicamente desafiador para o consumo, com as famílias lidando com o avanço de despesas, como pagamento de impostos.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,30 por quilo. O quarto dianteiro seguiu posicionado em R$ 13,10 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,10 por quilo.