Segundo o empresário, havia uma dificuldade quanto a regionalização das plantas de exportação. Antes os Estados Unidos exigiam que o Brasil como um todo tivesse o status de livre de febre aftosa. Agora, exigem apenas da região produtora.
– É um momento muito bom para a carne brasileira. Os EUA, no ano, tiveram importação recorde de carne bovina e o rebanho deles diminuiu – explicou Batista.
O entendimento dele é de que esse cenário torna favorável a abertura do mercado. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ponderou que empresa não deve enfrentar qualquer dificuldade do ponto de vista de requisitos.
China
Segundo a ministra, eles debateram a abertura de quatro plantas da JBS para exportação à China, solicitação antiga da empresa e do ministério. O empresário pedia agilidade no processo e na negociação com os chineses.
– Nós temos alguns desafios na China. O primeiro é concretizar o fim do embargo. Isso vem sendo anunciado, mas não está fechado. Tem de ser resolvido – explicou a ministra. Ela e Batista receberam a reportagem no gabinete da ministra ao fim da reunião.
– Outra coisa são as plantas que estão em abertura e não abrem. De bovinos, de nove pedidos de abertura de planta, a JBS tem quatro – relatou.
Em abril, o ministério vai em missão para a Ásia negociar a abertura do mercado chinês e do mercado russo e Kátia Abreu convidou Wesley Batista para integrar a missão.
– Provavelmente a gente (JBS) vai. Tenho só de confirmar agenda. A China é um mercado que fará toda diferença para o nosso setor – afirmou o empresário.