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Boi

Em um dia de queda no Brasil, arroba do boi recua até R$ 3

Tempo seco diminui capacidade de retenção, elevando a oferta de animais em alguns estados, enquanto a demanda está mais contida

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na maioria das regiões de produção e comercialização nesta sexta-feira, 23. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o dia foi de menor fluxo de negócios, com muitos frigoríficos optando por se ausentar da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para a aquisição de boiadas na última semana do mês.

“A oferta apresentou bons avanços em Goiás e Mato Grosso do Sul, e é possível que novos testes sejam realizados nesses estados logo no início da semana. A situação das pastagens pouco mudou, com o clima seco mantendo o processo de degradação, reduzindo a capacidade de retenção de animais no pasto. O volume de chuvas nos próximos 15 dias é pouco generoso, portanto, a expectativa é de uma capacidade de retenção cada vez menor”, diz Iglesias.

Em relação à demanda doméstica de carne bovina, a tendência é de consumo enfraquecido até a virada de mês, quando a entrada dos salários tende a motivar a reposição ao longo da cadeia produtiva.

Na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 314/R$ 315, ante R$ 315 na quinta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 297 a arroba, contra R$ 300. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 304/R$ 305 ante R$ 305. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 310/R$ 311, estável. Em Uberaba (MG), preços a R$ 307 a arroba, contra R$ 310.

Carne bovina no atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, A tendência é que a preferência do consumidor final siga sobre os cortes do dianteiro bovino, mais acessíveis. Os cortes nobres têm sua demanda prejudicada pelas medidas de restrição de funcionamento de bares, restaurantes e de outros estabelecimentos comerciais em muitos estados.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,90 o quilo.

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