O mercado físico do boi gordo permaneceu com preços acomodados às vésperas de um feriado prolongado. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos de menor porte ainda se deparam com escalas de abate encurtadas, o que sugere um comportamento bastante agressivo na compra de gado no início desta semana.
Os frigoríficos de maior porte seguem com escalas mais confortáveis. Considerando a incidência de contratos a termo, além dos confinamentos próprios, que atendem importante parcela da demanda.
Em São Paulo, o mercado teve preço estável, a R$ 144,00 a arroba. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou inalterado, a R$ 135,00. Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 134,00. Em Goiás, a arroba permaneceu em R$ 134,00. Em Mato Grosso, o preço ficou em R$ 128,00 a arroba, mesmo patamar da quinta-feira.
Atacado
O mercado atacadista permaneceu com preços firmes. A expectativa ainda é por reajuste dos principais cortes comercializados durante a semana, considerando a boa reposição entre atacado e varejo. Além da boa demanda por cortes nobres nos últimos dias. Com isso a expectativa é pela maior valorização do corte traseiro se comparado aos demais cortes.
O corte traseiro permaneceu cotado a R$ 11,00 por quilo. O corte dianteiro permaneceu cotado a R$ 8,20. Ponta de agulha permanece precificada a R$ 8,00, por quilo.
BM&FBovespa
O mercado futuro de boi gordo fechou as operações com cotações em alta na BM&FBovespa. O maior volume de contratos negociados foi de 1.916 no contrato outubro/15, que mantém 13.116 contratos em aberto e que apresentou giro financeiro de R$ 94,254 milhões.
O contrato setembro/15 encerrou em R$ 145,95 a arroba. O contrato outubro fechou em R$ 148,91 a arroba.