Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja

Soja: após piora da safra americana, cotações avançam mas não chegam a US$ 9

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

grãos de soja
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta terça-feira, dia 14, com preços em alta. A piora nas condições das lavouras americanas serviu de pretexto para fundos e especuladores voltarem à ponta compradora. Ainda assim, os principais contratos não conseguiram voltar ao patamar de US$ 9 por bushel.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até 12 de agosto, 66% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram de 67%, 23% e 10%, respectivamente. Lembrando que na última sexta, dia 10, o relatório do USDA provocou um tombo nas cotações ao elevar bem acima do que o mercado esperava suas projeções de safra e estoques dos EUA.

Mercado interno

As cotações da soja subiram no mercado brasileiro nesta terça-feira, dia 14. Os preços avançaram acompanhando a valorização registrada para a oleaginosa na Bolsa de Mercadorias de Chicago, apesar da baixa do dólar. A movimentação de negócios no dia foi apenas razoável, e poderia ter sido melhor se o dólar também tivesse ajudado.

Soja no mercado físico – saca de 60 kg

          • Passo Fundo (RS): R$ 84
          • Cascavel (PR): R$ 84,50
          • Rondonópolis (MT): R$ 76
          • Dourados (MS): R$ 80
          • Porto de Paranaguá (PR): R$ 91
          • Porto de Rio Grande (RS): R$ 90
          • Porto de Santos (SP): R$ 89
          • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 87
          • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – bushel

            • Setembro/2018: US$ 8,68 (+11 cents)
            • Novembro/2018: US$ 8,79 (+11 cents)

Milho

O mercado brasileiro de milho registrou preços estáveis nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, as cotações seguem bem sustentadas nas principais praças do Brasil.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou com preços significativamente mais altos para o milho. O mercado buscou correção técnica após as fortes perdas recentes. As condições das lavouras norte-americanas de milho, divulgadas nesta segunda, dia 13, vieram em linha com a expectativa dos analistas. 

Segundo o USDA, até 12 de agosto, 70% das lavouras americanas de milho estavam entre boas e excelentes condições, 20% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 71%, 19% e 10%, respectivamente.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 44
  • Paraná: R$ 36,50
  • Campinas (SP): R$ 42
  • Mato Grosso: R$ 28
  • Porto de Santos (SP): R$ 42
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 42
  • São Francisco do Sul (SC): R$ 42
  • Veja o preço do milho em outras regiões

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – BUSHEL

      • Setembro/2018: US$ 3,56 (-1,25 cent)
      • Novembro/2018: US$ 3,70 (-1,25 cent)

 


Café

O mercado brasileiro de café teve um dia de preços estáveis e pouca movimentação. Com a volatilidade e as perdas finais na Bolsa de Nova York para o arábica, e com o dólar em queda, a terça-feira foi de negócios isolados e pontuais no Brasil. Alguns compradores tentaram baixar as bases de preço, mas não houve oferta, com o vendedor na defensiva.

Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) também encerrou as operações desta terça-feira com preços mais baixos para o café arábica. O mercado teve um dia de altos e baixos. Durante parte da sessão, o mercado deu sinais de buscar uma recuperação, encontrando suporte em ganhos do petróleo e queda do dólar. Mas o petróleo perdeu terreno e as preocupações com a crise financeira na Turquia voltaram a mostrarem-se presentes, o que levou o mercado a voltar às perdas.

Além disso, os fundamentos para o café seguem baixistas. O Brasil confirma uma safra recorde e outras origens também estão com perspectivas produtivas otimistas. Tudo isso dá tranquilidade aos consumidores e traz pressão sobre as cotações.

Londres

A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres encerrou as operações da terça-feira para o café robusta com preços predominantemente mais baixos. Em uma sessão volátil, em que o mercado buscou direcionamento, Londres chegou a ter ganhos durante grande parte do dia. Mas, reverteu na maior parte das posições no fechamento, seguindo o comportamento de Nova York para o arábica, que também chegou a ter altas, porém voltou ao terreno negativo.

O mercado seguiu atento às notícias da crise financeira na Turquia, que vem afetando os mercados, e dava sinais de uma recuperação ao longo da sessão.

Café no mercado físico – saca de 60 kg

          • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 425 a R$ 430
          • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 430 a R$ 435
          • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 365 a R$ 375
          • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 315 a R$ 320
          • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – libra-peso

          • Setembro/2018: US$ 105,05(-1,2 cent)
          • Dezembro/2018: US$ 108,50(-0,8 cent)

Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – tonelada

            • Setembro/2018: 1.669 (+US$ 2)
            • Novembro/2018: 1.624 (+US$ 5)

Boi

Passado o feriado do Dia dos Pais, o ímpeto de compra por parte das indústrias diminuiu, de acordo com análise da Scot Consultoria. Somado a isso, o cenário de proximidade com a segunda quinzena do mês, época na qual sazonalmente o poder de compra do consumidor cai, garante aos frigoríficos a estratégia de menor frequência das compras.

Já refletindo esta menor demanda por parte das indústrias, o mercado atacadista de carne bovina com osso recuou no fechamento desta terça-feira, afirmam os analistas da Scot. O boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$ 9,39 o quilo, queda de 0,3% na comparação diária.

De acordo com a consultoria, apesar da menor demanda, a oferta restrita ainda sustenta as cotações da arroba do boi gordo. Em São Paulo, por exemplo, as escalas de abates dos frigoríficos atendem em média quatro dias. A disponibilidade de boiadas no estado está restrita, e a estratégia para compor os estoques de alguns frigoríficos com escalas menores tem sido a originação de boiadas de estados vizinhos.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 144
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 138
          • Goiânia (GO): R$ 132
          • Dourados (MS): R$ 136
          • Mato Grosso: R$ 126 a R$ 129
          • Marabá (PA): R$ 125
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,65 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 144
          • Sul (TO): R$ 130
          • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

A moeda norte-americana encerrou esta terça-feira, dia 14, em baixa de 0,79%, cotada a R$ 3,865 para a compra e a R$ 3,867 para a venda. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 3,860 e a máxima de R$ 3,904, afastando os efeitos da crise turca, responsável por uma subida do dólar de 0,86% no pregão de ontem.

O Banco Central segue com a política tradicional de oferta de swaps cambiais, evitando leilões extraordinários de venda futura da moeda norte-americana.

diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, explica que a volatilidade exibida à tarde veio com “a queda expressiva do euro, ainda em reação às preocupações com a exposição dos bancos europeus com a Turquia”. O que levou o dólar a chegar na máxima de R$ 3,904. “Mas a alta foi contida por uma nova valorização da lira turca e das principais divisas emergentes, fazendo o dólar voltar aos R$ 3,86″, reforça Rugik.

Nesta quarta-feira, dia 15, antes da abertura dos mercados, será divulgada a intenção de votos para o pleito presidencial pela Paraná Pesquisas. “A pesquisa pode nem ter tanto peso que ela vai interferir nos mercados, vai fazer preço. Até outubro será normal que elas [as pesquisas] façam preços. Principalmente, quando começar a campanha eleitoral na TV. Portanto, podemos esperar por um bom tempo de volatilidade”, finaliza Faganello.

Efeito turco

A Turquia anunciou nesta segunda-feira, dia 13, uma série de medidas para conter a forte desvalorização de sua moeda, em um momento de tensão com os Estados Unidos. O Banco Central da Turquia (TCMB) injetou US$ 6 bilhões no sistema financeiro do país para garantir a liquidez dos bancos e interromper a queda da lira turca em relação ao dólar.

Em comunicado, o TCMB informou que reduziu os limites de reservas de divisas permitidas aos bancos turcos para retirar liras do mercado, dar liquidez ao sistema e estabilizar o valor da moeda. “Com esta revisão, serão injetados no sistema financeiro aproximadamente 10 bilhões de liras (US$ 6 bilhões) e US$ 3 bilhões em liquidez equivalente ao ouro”, afirmou a entidade na nota, divulgada em seu site.

O mecanismo de opção de reserva, criado em 2011, determina que um percentual das reservas financeiras de um banco turco pode estar em divisa estrangeira ou ouro, e parte deve estar em liras. Na opinião dos analistas, a queda da lira, que perdeu 25% do seu valor somente desde o início do mês (e cerca de 40% no ano), deve-se em parte às tensões diplomáticas com os Estados Unidos.

Os Estados Unidos exige a libertação do clérigo protestante Andrew Brunson, detido na Turquia há dois anos sob acusação de terrorismo. Na sexta-feira passada, o governo do presidente americano, Donald Trump, anunciou uma duplicação das tarifas ao aço e ao alumínio da Turquia, para 50% e 20%, respectivamente.

Ibovespa

O índice Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,43%, com 78.602 pontos, e o volume negociado foi de R$ 9.595 milhões.


Previsão do tempo para quarta-feira, dia 15

Sul

O frio ganha força no sul do Rio Grande do Sul. A frente fria se afasta para o oceano, mas, na retaguarda dela, uma massa de ar polar adentra e causa queda das temperaturas de forma significativa na fronteira com o Uruguai e nas áreas de planalto.

Por conta do céu aberto, também faz frio nas primeiras horas do dia nas áreas mais elevadas. No decorrer da tarde, as temperaturas seguem amenas em toda a região.

O avanço ligeiro dessa frente fria pelo Rio Grande do Sul favorece o aumento da nebulosidade em parte do Paraná, onde possíveis pancadas isoladas de chuva podem atingir a faixa litorânea.

Sudeste

Uma nova frente fria se forma e traz instabilidades para o litoral sul de São Paulo. Esse sistema frontal é mais costeiro, ou seja, ele se desloca rapidamente para o oceano, causando aumento da nebulosidade em São Paulo.

Embora não chova, o céu vai ficar com mais nuvens do que nos dias anteriores, principalmente pelo leste de São Paulo e Rio de Janeiro. Já nas outras áreas, o tempo segue firme com poucas nuvens no céu.

As temperaturas seguem altas na região, mas, por conta da nebulosidade, as máximas não são tão intensas em São Paulo.

Centro-Oeste

O tempo permanece instável em Goiás, e a chuva ganha espaço na faixa norte da região. Ela ainda vem na forma de pancada isolada, mas também pode atingir o norte e oeste de Mato Grosso do Sul.

Por conta da chuva e um ligeiro aumento da nebulosidade nessas áreas, as temperaturas máximas não sobem tanto quanto nos primeiros dias da semana, mas a sensação ainda é de calor ao longo do dia em toda a região.

Nordeste

As chuvas atuam de forma isolada entre Natal e Recife, sem volumes significativos. Já nas áreas do litoral norte baiano, inclusive em Salvador, o tempo permanece fechado e chove desde as primeiras horas do dia de forma intermitente.

No interior, os índices de umidade relativa do ar permanecem baixos, e o céu apresenta pouca nebulosidade.

Norte

O tempo segue instável em toda a região. No decorrer da tarde, as pancadas de chuva se espalham por toda a região, com os maiores volumes entre os estados do Amazonas e sul do Pará. Novamente tempo seco no Amapá.

 

Sair da versão mobile