A forte queda nos contratos futuros em Chicago pesou sobre as cotações domésticas da soja. O dólar subiu, mas não o suficiente para compensar o recuo no mercado internacional. Como consequência, a comercialização travou nas principais praças do país.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Depois de seis sessões seguidas de ganhos, o mercado corrigiu tecnicamente, com os agentes aproveitando para realizar lucros.
Novidades sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China foram fundamentais para a retração nos preços da oleaginosa. A notícia é de que os Estados Unidos estariam pensando em elevar de 10% para 25% as tarifas sobre produtos chineses em um total de US$ 200 bilhões.
A medida teria como objetivo forçar os chineses a retomar as conversas. Mas essa possibilidade não foi bem recebida pelo governo chinês, que deixou claro que não vai aceitar pressão ou chantagem.