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Diversos

Soja e milho em alta e boi com leve queda; veja notícias importantes desta quinta

Veja também o impacto do avanço da Covid-19 nos Estados Unidos sobre o mercado e a manutenção da taxa Selic em 2% ao ano

  • Movimento de queda do boi gordo perda força
  • Cotação do milho sobe mais de 10% em dois dias na B3
  • Preços da soja reagem no Brasil com suporte de Chicago e do dólar
  • Saca do café arábica se desvaloriza seguindo preços em Nova York
  • Avanço da Covid-19 nos Estados Unidos mostra urgência de pacote de estímulos
  • Banco Central mantém taxa Selic em 2% ao ano

Agenda:

  • Brasil: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro (IBGE)
  • Brasil: atualização das estimativas para a safra brasileira de grãos (Conab)
  • EUA: Relatório de oferta e demanda mundial e norte-americana de novembro (USDA)

Movimento de queda do boi gordo perda força

A intensidade da queda dos preços da arroba do boi gordo parece ter começado a perder força em algumas regiões produtoras, sobretudo no Sudeste. O indicador do Cepea passou de R$ 266,80 para R$ 265,30 por arroba, em um ligeiro recuo diário de 0,56%.

A Agrifatto Consultoria registrou nova baixa nos preços da carcaça casada vendida no atacado paulista. A cotação caiu de R$ 17 para R$ 16,30 o quilo. Porém, a consultoria aponta que apesar da queda no atacado, no varejo os preços estão estáveis, de forma que não sinalizam melhora potencial para o consumo doméstico.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram ajustes positivos na maioria dos contratos negociados. Apenas o primeiro vencimento, para dezembro, teve uma pequena queda e foi de R$ 258 para R$ 257,75. O contrato de janeiro passou de R$ 251,1 para R$ 252 por arroba.

Cotação do milho sobe mais de 10% em dois dias na B3

Os contratos futuros de milho na B3 bateram novamente o limite de alta da bolsa e subiram 5%. Foi o segundo dia seguido que isso aconteceu. O vencimento para janeiro passou de R$ 71,42 para R$ 74,99 por saca e do março de R$ 72,40 para R$ 76,02. De acordo com o consultor da Safras & Mercado Paulo Molinari, os preços têm reagido em São Paulo, mas a lentidão tem se mantido nas demais regiões, com oferta curta.

O indicador do milho do Cepea que tem como base os preços de Campinas (SP) interrompeu uma sequência de nove dias consecutivos de queda e teve uma ligeira alta, passando de R$ 73,42 para R$ 73,61 por saca.

Preços da soja reagem no Brasil com suporte de Chicago e do dólar

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá teve uma forte alta de 4,3% na comparação diária. A cotação passou de R$ 149,02 para R$ 155,45. As altas em Chicago, com investidores se preparando para o relatório de oferta e demanda mundial a ser divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), e do dólar em relação ao real, sustentaram a reação dos preços.

Saca do café arábica se desvaloriza seguindo preços em Nova York

Após dois dias de mercado lento e com praticamente nenhuma variação dos preços, o meio da semana foi marcado por cotações mais baixas acompanhando as quedas da Bolsa de Nova York. De acordo com a Safras & Mercado, o ritmo de negócios teve uma movimentação discreta com alguns compradores aparecendo.

No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação encerrou o dia em R$ 560,00/565,00 a saca, contra R$ 565,00/570,00 de um dia antes. O indicador do Cepea caiu para o nível mais baixo em cerca de 20 dias e passou de R$ 580,91 para R$ 574,92.

Avanço da Covid-19 nos Estados Unidos mostra urgência de pacote de estímulos

O avanço da Covid-19 nos Estados Unidos mostra com clareza a urgência por um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana. Na quinta-feira, o país atingiu o recorde de mortes diárias pela doença, 3.054 no total. Em relação ao número de casos, a máxima diária segue sendo do último dia 4 de dezembro com quase 230 mil casos.

Os mercados acompanham este avanço apreensivos, mas as bolsas buscam sustentação na promessa de que o pacote seja aprovado ainda esta semana e na expectativa de que vacinas sejam aprovadas para uso emergencial.

Banco Central mantém taxa Selic em 2% ao ano

O Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 2% ao ano. A decisão era amplamente esperada pelo mercado, portanto, os investidores devem repercutir apenas o comunicado divulgado após o anúncio. O Comitê de Política Monetária afirmou que considera adequado o nível elevado de estímulo monetário que é produzido pela manutenção da taxa básica de juros no patamar atual.

Um dos trechos mais relevantes do comunicado mostra que as expectativas de inflação para o ano de 2022 já estão mais próximas da meta determinada para este ano. Dessa forma, a sinalização de manutenção da taxa Selic no nível atual por um período prolongado pode ser retirada dos textos nas próximas reuniões. Pois, com o passar do tempo, o horizonte relevante para a política monetária terá mais peso na inflação de 2022 que na de 2021.

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