O mercado físico de boi gordo registrou preços predominantemente mais baixos nesta quarta-feira (1°).
Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos seguem exercendo pressão, testando patamares mais baixos na compra de gado junto aos pecuaristas.
As escalas de abate no geral estão confortáveis, dado o bom volume de oferta de boiadas nas últimas semanas, de acordo com o analista.
“Nesse ambiente, a tendência é que o movimento de queda persista mesmo durante a primeira quinzena do mês, período que tradicionalmente conta com maior apelo ao consumo de carne bovina. O comportamento da China no mercado é outro elemento que precisa ser considerado na composição das estratégias dos frigoríficos exportadores na compra de gado”, disse Iglesias.
A arroba do boi em São Paulo, capital ficou em R$ 304, já em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 275.
Para Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 275 e a arroba em Uberaba, Minas Gerais, teve preços a R$ 280. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 270 para a arroba do boi gordo.
Atacado
O mercado atacadista de boi gordo registrou preços estáveis para a carne bovina.
Segundo Iglesias, é possível que os preços reajam durante a primeira quinzena de junho, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Mesmo assim, esse movimento aparenta ter limitações. O padrão de consumo ainda está direcionado a proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e dos ovos”, disse o analista.
O quarto traseiro do boi foi precificado a R$ 22 por quilo. Já o quarto dianteiro foi cotado a R$ 15,80 por quilo enquanto a ponta de agulha foi precificada a R$ 15,40 por quilo.