O mercado físico do boi gordo prossegue a semana sem grandes novidades.
Os preços voltaram a apresentar pouca movimentação, como é o caso de São Paulo, onde as negociações giraram na faixa de R$ 245 a R$ 250 por arroba.
Os frigoríficos contam com escalas relativamente confortáveis, mas não estão conseguindo pressionar as indicações.
A liquidez do físico tende a perder vigor nos próximos dias, à medida que as festividades se aproximam, e com isso, as expectativas voltam-se para a retomada em janeiro.
A logística também deve se tornar mais desafiadora até o fechamento do ano.
O andamento do consumo e atacado, fluxo de exportações e condições das pastagens são fatores a serem acompanhados ao longo das próximas semanas, conforme mencionado pelo analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.
- Em São Paulo, os preços do boi gordo permaneceram estáveis. No estado, a arroba foi negociada na faixa entre R$ 245 e R$ 250, tanto para animais destinados ao mercado interno como para o padrão China.
- Em Minas Gerais, os preços seguiram firmes.
- No Triângulo Mineiro, a indicação ficou em até R$ 250 por arroba a prazo.
- Em Goiás, as indicações ficaram acomodadas, com o preço do boi gordo no estado posicionado entre R$ 230 e R$ 240 por arroba no sudoeste do estado.
- No Mato Grosso do Sul, houve um ligeiro avanço de preços.
- Em Campo Grande, a indicação ficou em R$ 232 por arroba a prazo.
- Em Dourados, a arroba do boi gordo também foi precificada em R$ 232 a prazo.
- Já em Mato Grosso, observou-se pouca movimentação de preços no dia.
- Em Cáceres, a indicação ficou em R$ 208 por arroba a prazo, enquanto em Campos de Júlio, a indicação ficou em R$ 212 por arroba a prazo.
Atacado
O mercado atacadista manteve preços estáveis.
Os agentes de mercado continuam com expectativas para o consumo no curto prazo.
E, posteriormente, a reposição, considerando o período de festas e a capitalização das famílias, com a entrada da parcela do décimo terceiro na economia.
Durante as festas, o consumo por cortes mais nobres tende a avançar.
No entanto, após a virada do ano, esses cortes tendem a ter maior dificuldade para reajustes.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 20 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 13 por quilo, enquanto a ponta de agulha alcançou R$ 13,10 por quilo.