A primeira etapa da campanha de vacinação obedece ao calendário oficial e deve ser seguida nas quase 260 mil propriedades rurais baianas onde existe a criação de bovídeos. O chefe do Serviço de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura no estado, Edivaldo Costa Santana, destaca que na última etapa de 2010, em novembro, a cobertura ficou em 97,98% do total do rebanho.
? A nossa meta, agora, é superar esse percentual, garante.
Santana explica, ainda, que a Zona de Proteção é formada por municípios que fazem divisa com estados de classificação sanitária para a doença inferior à da Bahia (Pernambuco e Piauí). Essas localidades recebem atenção redobrada do Serviço de Saúde Animal.
? Além da intensificação nas ações de fiscalização do trânsito, vigilância ativa e educação sanitária, as vacinações assistidas foram antecipadas em 15 dias, exclusivamente para áreas indígenas, assentamentos de reforma agrária e propriedades de risco ? detalha.
Palestras, reuniões com lideranças, entrevistas em rádio, exibição de vídeos, ações junto às escolas e publicidade fazem parte das estratégias de campanha no estado. Além disso, está sendo estruturando o primeiro projeto de Diagnóstico Educativo Sanitário voltado ao Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa.
Os pecuaristas têm até o 15 de junho para entregar a Declaração de Vacinação em uma das 71 Unidades Veterinárias Locais ou nos 357 Escritórios de Atendimento à Comunidade do Serviço de Saúde Animal.
A Bahia é tem o maior rebanho bovino e segundo maior rebanho bubalino da região Nordeste. Atualmente é classificado como livre de febre aftosa com vacinação. O último caso da doença registrado no Estado foi em maio de 1997.
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