A Bolsa de Suínos de Minas Gerais sugeriu a manutenção da comercialização do animal vivo no Estado por R$ 3,70 o quilo até a próxima reunião, na segunda, dia 13. As informações são da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
Entretanto, como o valor não foi de consenso entre os criadores e frigoríficos do Estado, os suínos vivos podem ser negociados por outras cotações, ou seja, o valor ficou em aberto. No encontro realizado na segunda, dia 6, os representantes dos frigoríficos queriam que a cotação diminuísse para R$ 3,50 o quilo, já que eles não conseguiram repassar o aumento de R$ 0,20 da semana anterior no valor de seus produtos.
Além disso, os empresários alegaram que há muita oferta de carcaça oriunda de outros Estados por valores menores do que os verificados em Minas Gerais. Os criadores não concordaram no valor sugerido pela indústria, justificando que o clima mais frio e início de mês poderia impulsionar a demanda pela carne suína e sustentaria o valor de R$ 3,70 o quilo para os animais vivos.
São Paulo e Rio Grande do Sul
Em São Paulo, a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) informou que o valor do suíno vivo comercializado no Estado fechou entre R$ 3,47 e R$ 3,52 o quilo. O valor é menor do que o da semana passada, quando o intervalo era de R$ 3,52 e R$ 3,57 o quilo.
Já a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), em boletim semanal, informou que o animal vivo passou de R$ 3,16 o quilo para R$ 3,15 a serem pagos para os produtores independentes. Para os criadores do sistema de integração, a cotação se manteve em R$ 2,87 o quilo.