No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela diminuição do ritmo de queda foram bovinos (de 0,02% para 3,82%), mandioca (de -9,54% para 10,52%) e aves (de -1,27% para 2,36%). Contudo, foi registrado decréscimo em itens como soja em grão (de -1,65% para -3,49%), café em grão (de 9,42% para 3,36%) e cana-de-açúcar (de -0,11% para -0,16%).
Já o índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA apresentou aceleração, ao sair de variação negativa de 0,04% em agosto para alta de 0,32% em setembro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,36% para 0,15%). Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 0,36% em setembro, contra recuo de 0,06%, em agosto.
O índice relativo aos Bens Finais também ganhou força, ao passar de queda de 0,13% em agosto para alta de 0,06%, em setembro. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos processados, com taxa de variação de 1,39% em setembro, ante 0,40% em agosto. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 0,76% neste mês, ante elevação 0,27% no mês anterior.
Principais influências
De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de setembro estão bovinos (de 0,02% para 3,82%), carne bovina (de 3,34% para 4,66%), suínos (de 5,45% para 10,75%), mandioca (de -9,54% para 10,52%), cerveja e chope (de -0,17% para 4,07%).
Já na lista de maiores influências de baixa estão minério de ferro (mesmo diminuindo o ritmo de baixa, de -5,56% para -5,46%), soja em grão (de -1,65% para -3,49%), ovos (de -1,49% para -10,64%), batata-inglesa (apesar do abrandamento da deflação, de -20,23% para -19,29%) e tomate (de 1,54% para -11,55%).