A empresa já enviou por avião mais de 1,5 mil cabeças de gado para países da América do Sul e África. Segundo o proprietário da Alvo, Marcelo Eduardo Guandalini, o uso dos aviões, pelo custo de US$ 10 mil a US$ 30 mil por cabeça de bovino, é específico para o transporte de gado de elite.
Guandalini afirma que entre os animais exportados anteriormente pela empresa estão, inclusive, matrizes de gir leiteiro, de propriedade do ministro da Agricultura, Antônio Andrade, tradicional criador da raça. Os animais exclusivamente para abate são transportados normalmente por navios.
No caso dos enviados para São Tomé e Príncipe o rebanho foi adquirido pelo governo, com o financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento. A operação teve início com a assinatura de um protocolo sanitário específico para a exportação de animais entre os ministérios da Agricultura dos dois países e incluiu um período de quarentena no aeroporto paulista.
Segundo Guandalini, o fato de Viracopos ter um curral e a preferência das empresas de cargas facilitou a operação.
– A exportação poderia ter sido feita por Brasília, Belo Horizonte ou até mesmo por Uberaba, mas a facilidade logística de Viracopos facilitou a operação – explicou.
Os animais serão embarcados em baias montadas dentro de um cargueiro McDonnell Douglas MD-11 e devem chegar a São Tomé e Príncipe na manha desta de quinta, dia 18, no horário local. Segundo Guandalini, a recepção deve ser de gala, com a presença prevista até do presidente do país.