O Ministério da Agricultura explica em nota que o acordo bilateral é de natureza política e não deverá ser um instrumento jurídico. O cumprimento se dará por meio da liberação das guias de importação até o volume acertado entre os governos. O acordo foi acertado há duas semanas, quando o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, foi a Buenos Aires para discutir com o ministro argentino Norberto Yahuar a suspensão das licenças automáticas e as restrições às importações da carne suína brasileira.
Até o ano passado a Argentina era o quarto principal destino das exportações brasileiras de carne suína, respondendo por 8% do volume embarcado. Os dados do Ministério da Agricultura mostram que no mês passado, quando a suspensão das licenças automáticas de importação entrou em vigor, as vendas de carne suína para o mercado argentino despencaram 83,3%. Neste mês de março o volume exportado para a Argentina é praticamente zero.