Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que as vendas de carne in natura para a União Europeia despencaram de 313 mil toneladas em 2006 para 44,7 mil no ano passado. Das mais de 8 mil propriedades que exportavam para o bloco, restaram menos de 2 mil.
? É boa (a presença do ministro) porque eleva o tom da negociação. Esperamos resultados mais rápidos a partir de agora ? disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Otávio Cançado, que integra a comitiva.
Para o consultor Alex Lopes da Silva, da Scot Consultoria, a presença de Rossi pode ajudar a convencer os europeus sobre a qualidade da carne brasileira:
? Nosso sistema de rastreabilidade está consolidado. Só falta um pouco de bom-senso para aceitar regras menos restritivas.
Os problemas comerciais com a UE começaram no final de 2007, quando o bloco determinou a adequação das propriedades ao Sistema de Rastreabilidade (Sisbov), que monitora eletronicamente a performance sanitária de cada animal. Como muitos produtores não cumpriram a exigência, as importações da UE foram interrompidas durante um mês.
Nesta terça, a agenda de Rossi prevê reuniões com o presidente da Comissão de Comércio Internacional da UE, Vital Moreira, e com o comissário de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Dacian Ciolos.