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Brasil deve retomar posto de maior exportador mundial de carne bovina em 2012, diz Abiec

No ano, país vendeu o produto para 138 naçõesMesmo com uma conjuntura econômica desfavorável, 2012 será um ano recorde nas exportações de carne bovina. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) considera que o país vai retomar o posto de maior exportador mundial do produto.

Em 2012, o Brasil exportou carne para 138 países. Dados da Abiec mostram que a receita dos embarques deve fechar o ano em  US$ 5,8 bilhões, valor superior ao de 2008, considerado recorde para o setor.

O resultado poderia ter sido melhor, mas a crise econômica mundial provocou queda no preço médio da carne. Além disso, o ano foi marcado pela restrição à exportação brasileira. Até agora, seis países suspenderam a compra de carne bovina brasileira por causa da noticia de um caso não clássico do mal da vaca louca. Em faturamento, Japão, China, Taiwan, Coreia do Sul, África do Sul e Arábia Saudita representam 4,42% das exportações totais do país.

— Eu acho que nós devemos aproveitar esse processo e fazer as mudanças necessárias em relação à necessidade da gente modernizar esse problema, informações mais rápidas, e uma atenção maior do governo. No que concerne ao volume de recursos, um setor que baliza e sustenta não pode ser premido de recursos e entrar num corte de custos — afirma o presidente da Abiec, Antônio Camardelli.

Para Camardelli, o embargo imposto pelo Japão foi o que mais causou surpresa.

— Nos estranhou. Com o tsunami, que envolveu problemas de energia nuclear, o Japão pediu socorro ao mundo para que ninguém exacerbasse no controle exagerado , nas medições de radiações dos produtos exportados, e agora, num momento de adversidade, onde cabia uma interpretação técnica, ele tomou essa atitude radical que nos causou surpresa — diz Camardelli.

De acordo com o presidente da Abiec, a carne por enquanto vai ganhar outros destinos e não há motivos para preocupação em relação ao mercado.

O Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC) acredita que os embargos vindos de países como Japão e Coreia do Sul não devem trazer grandes impactos. A preocupação é maior, quando a restrição vem de países que representam fatia maior da exportação.

— Esses países que colocaram as restrições, a maior parte nada compra, são países de aquisição pequena. País grande é o Egito, que tem algumas restrições localizadas e o Irã — diz o diretor de Sanidade Animal do CNPC, Sebastião Guedes.

Já no mercado interno, os produtores podem sofrer pressão dos importadores da carne brasileira por preços mais baixos.

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