? Estamos em alerta, com apoio dos governos estaduais e das Forças Armadas. Estamos monitorando e, se necessário, iremos reforçar as medidas ? disse Vaz.
Em relação a possíveis barreiras às compras de carnes brasileiras, devido ao foco de aftosa no país vizinho, Vaz afirmou que o Brasil não tem competência para influenciar as decisões de outros países, mas tem confiança nos processos de proteção dos rebanhos. Ele não confirmou proibição às compras de carnes e animais vivos do Paraguai.
A ocorrência da febre aftosa no país vizinho foi um dos assuntos discutidos na mesa-redonda promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, no auditório do Ministério da Agricultura. No encontro, que contou com a participação de parlamentares e lideranças do agronegócio do Rio Grande do Sul, foi abordada a manutenção no Estado do laboratório federal que realiza testes sorológicos de controle de qualidade da vacina antiaftosa.
Segundo o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o ministro Mendes Ribeiro garantiu durante o encontro que o laboratório continuará no Rio Grande do Sul e que receberá mais investimentos em pessoal e equipamentos. Ele explicou que havia interesse das indústrias de vacinas de transferir parte das atividades do laboratório para outros Estados, por causa de problemas logísticos. Lorenzoni disse que a solução encontrada foi a utilização de uma área do Exército próxima a Porto Alegre, onde serão confinados os animais para coleta do soro.
Em relação ao foco de aftosa registrado no Paraguai, Onyx Lorenzoni afirmou que durante a reunião realizada nesta terça, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, comunicou que os técnicos brasileiros estão em alerta máximo e que o Brasil está monitorando e já bloqueou toda fronteira. O deputado disse que está tranquilo, pois a cobertura vacinal no Brasil é boa.
? Temos que certeza que o problema vai ficar do outro lado da fronteira ? disse ele.
Confira a localização do distrito onde foi encontrado o foco de febre aftosa: