Maqueda acredita que a tendência de recuperação das exportações brasileiras, registrada em maio, deve continuar no curto prazo. No entanto, o especialista afirma que, para que a melhora seja definitiva, é preciso evoluir.
Segundo ele, o mercado internacional está em busca de produtores que utilizem inovações tecnológicas para aumentar a produtividade e contribuir para o bem-estar animal, tendência observada na Europa e nos Estados Unidos.
– O Brasil está em uma boa posição e o panorama em curto prazo é positivo – afirmou.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou no mês passado 40,7 mil toneladas de carne suína in natura, alta de 13,4% ante abril (35,9 mil toneladas) e o maior volume mensal embarcado em 2015. No entanto, a melhora ainda não foi suficiente para o acumulado do ano avançar. De janeiro a maio, as exportações somam 153 mil toneladas, volume 5,4% menor que o de igual período do ano passado.
O consultor avalia que há interesse de produtores nacionais por avanços do tipo, mas nota que poucas granjas contam com tecnologia de ponta. Entre as inovações que poderiam ser adotadas, ele cita a “chipagem” eletrônica de leitoas que são criadas soltas, em pátios com cerca de 150 animais. Por meio do dispositivo é possível controlar e administrar a alimentação de cada suíno, personalizando as porções de rações por idade, peso e período de gestação.
– É um investimento. O produtor precisa ver à frente, porque isto vai melhorar a produtividade e reduzir desperdício – afirmou.