A pasta contará com o apoio das Forças Armadas nas ações de defesa sanitária animal na região de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Além disso, estão suspensos todos os eventos agropecuários previstos para ocorrer no Estado de Mato Grosso do Sul.
Entre as medidas estão também a retomada da desinfecção dos veículos procedentes do Paraguai; envio, na próxima semana, de missão técnica àquele país, para verificar os controles de origem dos animais abatidos e as condições de processamento das carnes exportadas ao Brasil;
A Sala de Situação para alerta sanitário foi reativada com os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E em conjunto com os órgãos de saúde animal dos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, serão reforçadas as ações rotineiras de vigilância e de educação sanitária na fronteira, com a identificação e fiscalização a cada 30 dias de propriedades sentinelas (de maior risco de vulnerabilidade), bem como inspeção das propriedades a elas vinculadas (que receberam animais dessas propriedades sentinelas).
O Estado de Mato Grosso do Sul está contratando mais 35 médicos veterinários para trabalharem especificamente na região de fronteira. Para o Estado do Paraná, foi solicitado o reforço no georreferenciamento das propriedades da fronteira e a manutenção da vigilância.
Antecedentes preocupantes
18 DE SETEMBRO
O Paraguai, que desde 2006 tinha o status de país livre da aftosa com vacinação, confirma foco da doença em uma propriedade a 130 quilômetros da fronteira com o Brasil, no departamento de San Pedro. As suspeitas, no entanto, existiam há ao menos 20 dias.
25 DE SETEMBRO
Autoridades sanitárias encerram o abate de mil bovinos na fazenda.
29 E 30 DE NOVEMBRO
Durante reunião extraordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), no Rio de Janeiro, o Paraguai assegura que a situação está controlada e não há novos focos.
2 DE DEZEMBRO
O Brasil volta a permitir a importação de carne paraguaia.
29 DE DEZEMBRO
O governo paraguaio confirma o fim da emergência sanitária, levantada 15 dias antes pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Anima (Senacsa).
30 DE DEZEMBRO
O Senacsa informa a nova suspeita no departamento de San Pedro. O dono da propriedade admitiu que cerca de 170 bovinos apresentavam sintomas semelhantes à aftosa há 26 dias.
SEGUNDA, DIA 2
A propriedade é interditada, e o novo foco de aftosa é confirmado.
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Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:
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