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Brasil vai exportar carne de cavalo para Rússia, anuncia ministro da Agricultura

Em entrevista exclusiva ao Canal Rural, Antônio Andrade ainda falou sobre o mercado do café e afirmou que, em breve, os produtores terão preços a níveis remuneratóriosO ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, anunciou nesta segunda, dia 24, em entrevista exclusiva ao Canal Rural, que o Brasil vai começar a exportar carne de cavalo para a Rússia e que o governo deve solicitar ao Conselho Monetário Nacional (CMN) um Pepro de R$ 380 milhões para o setor do café.

Quanto à carne, o ministro disse que esta é a primeira vez que o país passa a vender o produto. Dois frigoríficos localizados no Rio Grande do Sul e Paraná foram habilitados a vender o produto. Não há registro de exportações de carne equina para o mercado russo nos últimos 15 anos.

– A Rússia autorizou dois estabelecimentos nossos a importar carne de cavalo. É uma grande vantagem para nós, brasileiros, ter esse tipo de exportação – definiu Andrade.

Os frigoríficos habilitados para exportar carne equina foram: SIF 3877 (Foresta Ltda.) e SIF 55 (Oregon S. A.). Em 2012, o Brasil exportou 2,3 mil toneladas de carne de equídeo, resultando em US$ 6,7 milhões em vendas para Bélgica (principal comprador, com US$ 4,34 milhões), África do Sul, Espanha, Finlândia, Itália, Japão e Países Baixos.

O ministro ainda refletiu sobre o atual momento da pecuária brasileira. Na semana passada, o governo confirmou o restabelecimento da exportação de carne suína para Ucrânia. As vendas estavam suspensas desde março, sob a justificativa de que testes teriam constatado a presença da bactéria listeria em lotes do produto enviados àquele mercado. Cinco frigoríficos estão habilitados ao comércio.

Sobre os recursos aos produtores de café, Andrade afirmou que o Pepro será uma ajuda muito grande. Os cafeicultores estão vendendo café a um preço baixo devido à falta de financiamento para reter a produção.

– Tenho certeza de que, em breve, a cafeicultura vai se restabelecer e o café vai voltar a ter preços a níveis remuneratórios a nosso produtores.

Ele ainda comentou sobre a diferença de preços entre o café robusta e o arábica

– Há um certo descompasso entre os dois setores, mas acreditamos que o robusta já tem um preço mínimo remuneratório. Estamos estudando o preço mínimo de outros produtos, como arroz e milho. Muitos deles ficaram quatro, cinco anos sem reajuste. Estamos pedindo ao CNM que reveja os preços mínimos anualmente.

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