A intenção é aumentar de 16 para 41 o número de unidades certificadas. Atualmente, um grupo de oito empresas tem 16 unidades habilitadas a exportar carne bovina in natura para o Chile.
A reabertura do mercado ocorreu no mês de abril, quatro anos depois de o governo chileno suspender a importação do Brasil devido ao aparecimento de focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e Paraná. Apesar disso, a Abiec avalia que a liberação das vendas brasileiras ainda são insignificantes.
O Chile já foi um dos maiores importadores de carne bovina brasileira. Em 2005, os chilenos compraram do Brasil 104,2 mil toneladas, que renderam ao país quase US$ 200 milhões.
Para a Abiec, a retomada das vendas para o Chile é muito importante. Além da proximidade entre os dois países, os chilenos compram cortes dianteiros, menos valorizados por outros países.
Segundo a entidade, o Chile pode ser a alternativa para o escoamento da carne bovina que vem sendo vendida no mercado interno.
Nos primeiros seis meses do ano, as exportações brasileiras somaram 775,47 mil toneladas, uma queda de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em receita, os embarques somaram US$ 1,88 bilhão, uma queda de 25%.