Inicialmente, 12 dos 26 frigoríficos que vendiam o produto para o mercado norte-americano estão autorizados a retomar a comercialização. Segundo o Ministério da Agricultura, a indústria optou por reduzir o número de fornecedores, mas manteve o volume de produção, que deve alcançar novamente os US$ 20 mil ao mês até junho de 2011.
? As empresas optaram por diminuir o número de fábricas que operavam e também fidelizar mais o relacionamento com os fornecedores. É uma cadeia mais curta, mas mais segura ? diz o assessor da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques.
A comercialização estava suspensa desde maio, quando a carne brasileira apresentou resíduos do vermífugo ivermectina acima dos limites permitidos pelos Estados Unidos. O Brasil formulou um plano de ação, e as fábricas tiveram que se adaptar. A retomada das vendas só foi anunciada na última sexta, dia 24. De acordo com o ministério, as mudanças também beneficiam o mercado interno.
? Nós vamos ter uma proteção mais adequada, sendo verificada com metas da empresa e do produtor rural e com isso todos vão sair ganhando ? diz Marques.
O governo federal deve anunciar esta semana novas medidas para o setor da carne. As mudanças tornam mais exigente o controle na produção, exportação e ainda no combate à febre aftosa.