Na quinta passada, eles participaram de reunião do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura sobre o assunto. Eles discutiram estratégias que vão permitir ao estado solicitar o reconhecimento internacional de área livre da doença.
– O reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica, além de nos permitir ampliar as exportações e gerar mais renda para o estado, demonstrará a responsabilidade e o cuidado que Minas tem mantido na área de defesa sanitária – disse, em nota, a fiscal agropecuária do IMA e uma das responsáveis pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea, Claudia Ziviani.
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O certificado, dado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), é requisito para exportar a diversos países. Minas Gerais é reconhecido nacionalmente como livre da doença desde 2001.
O estado possui um plantel com 3,2 milhões de suínos em 1,2 mil granjas, sendo 32 delas Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas (GRSC). Em 2014, Minas exportou 42 mil toneladas de carne suína, com receita bruta de U$ 156, 8 milhões. O Brasil exportou 490 mil toneladas com faturamento de US$ 1,6 bilhão. A Rússia é o principal destino do produto brasileiro, com 51% do consumo, seguido da China, 17,6% e de Singapura, 6%.