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Cabanhas do RS se preparam o ano todo para apresentar os melhores animais na temporada de primavera

Gado que entra em pista deve atender compradores que buscam touros para plantel e os que procuram touros comerciaisPara garantir bons resultados na pista durante a temporada de primavera, cabanhas do Rio Grande do Sul se preparam o ano inteiro para mostrar seus melhores produtos e agradar a todo tipo de comprador.

Quando os leilões acontecem, o gado que entrará em pista deve atender dois principais tipos de compradores: os que buscam touros para plantel e os que procuram touros comerciais.

O primeiro, explica o diretor da FF Velloso & Dimas Rocha Assessoria Agropecuária, Fernando Velloso, tem grande preocupação com as linhagens (pedigree ou genealogia) e com um animal que tenha características específicas que seu plantel busca (mais musculosidade, mais raça, maior tamanho etc). No caso do produtor comercial, existe a busca por bons touros, mas com características gerais para produção de bons terneiros e bois (animais com bom ganho de peso), explica o especialista.

? Observamos que o comprador está mais exigente, seja qual for o seu perfil. Animais vindos de programas de avaliação genética ganham cada vez mais mercado. Os compradores também preferem leilões com frete grátis e seguro dos exemplares ? observa Velloso.

Genética de ponta

Produtor há 35 anos, o criador de angus e brangus Jorge de Lara, da Estância Chalé, de Cachoeira do Sul (RS), procura nos leilões o exemplar “pai de cabanha”, aquele touro especial do catálogo, certificado. Lara diz que mesmo que o animal seja mais caro, o resultado compensa.

O criador explica que o melhor touro reproduz carcaças mais valorizadas: um animal com 15 a 20 quilos a mais, com as mesmas condições de comida.

? O valor a mais compensa porque o produtor acaba ganhando na hora de repassar o animal ao frigorífico. Faço questão de, a cada remate que participo, escolher os melhores. Conto com a minha experiência e a de técnicos especialistas em gado de alta genética ? afirma Lara.

Rústicos de qualidade

Na Estância Malke, em Uruguaiana (RS), José Schwanck cria gado rústico, a campo. O objetivo não é a ponta de genética. A busca em um remate é por touros de boa qualidade, observando sua aptidão para a produção de carne e adaptação a campo. Viabilidade econômica é o principal motivo para não focar em uma só raça.

Diferentemente de quem procura o top de genética, Schwanck e sua equipe chegam a comprar uma média de 15 a 20 touros por leilão, conforme a necessidade de entoura.

? Compramos animais de diferentes raças. O que buscamos são os cruzamentos que resultem em rendimento de carcaça, pois passamos os animais para os frigoríficos depois ? expõe o produtor.

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