Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Cadeia da carne bovina quer apoio do governo para ampliar exportações

Representantes se reuniram com o ministro Stephanes nesta quarta para discutir a visita da missão europeia ao BrasilPreocupados com a queda de volume das exportações, representantes do setor de carne bovina se reuniram nesta quarta, dia 21, com o ministro Reinhold Stephanes. Um dia após técnicos europeus se reunirem no Ministério da Agricultura para acertar o roteiro da inspeção que farão até 2 de fevereiro em frigoríficos, fazendas, certificadoras e portos, eles cobraram empenho do governo para buscar novos mercados, como o Chile, e reconquistar um antigo parceiro, a União Europeia.

? É importante que a gente recupere o mercado da União Européia, que potencialmente pode atingir 300 mil toneladas por ano. E isso seria um grande alento para a indústria da carne, para a pecuária brasileira neste momento de crise, onde outros mercados como a Rússia e Oriente Médio estão mostrando uma queda acentuada de volume e preços nos últimos meses ? disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec), Roberto Gianetti da Fonseca.

As lideranças do setor produtivo de carne bovina falaram também sobre a expectativa em torno da visita da missão européia ao país.Os europeus vão verificar, principalmente, se o Brasil tem o controle do histórico dos animais, do nascimento ao abate. No começo do ano passado, a União Europeia cancelou as importações porque verificou falhas no sistema de rastreabilidade. Desde então uma série de medidas foram adotadas e parte das exportações, retomada.

? Já avançamos muito nesse último ano. A missão europeia está aí e a gente espera que ela esteja de acordo com o que foi feito até aqui, mas temos ainda o que avançar ? afirmou Stephanes.

Os produtores também mostram que estão fazendo o dever de casa. Para que o Brasil atenda às exigências do mercado externo, o Conselho Nacional de Pecuária de Corte traduziu para a língua portuguesa o Código Sanitário para Animais Terrestres. As regras da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) só existiam em cinco idiomas, o que muitas vezes provocava dúvidas em produtores e veterinários na hora de adotarem determinados procedimentos.

? Agora temos realmente a ferramenta para interpretar e analisar epidemiologicamente. O que precisamos fazer é continuar fazendo o nosso serviço de casa, principalmente na questão da febre aftosa, ou seja, prosseguir vacinando e monitorando para que possamos erradicar essa doença clinicamente até 2010 ? avaliou o presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte, Sebastião Costa Guedes.

Sair da versão mobile