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Cai estimativa de rebanho confinado em Mato Grosso

Gastos para se manter boi engordando no cocho aumentaram em julho em relação ao mesmo mês do ano passadoO segundo levantamento de intenção de confinamento realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta uma redução de 6,4% na estimativa de confinamento em julho de 2013 em comparação com o mesmo mês do ano passado. A previsão do Imea é de que 693,1 mil animais sejam terminados no cocho neste ano, número 12,5% inferior ao total de 792,8 mil confinados ano passado. O levantamento foi feito a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Um dos motivos citados pelo Imea para a diminuição da previsão do rebanho confinado em Mato Grosso diz respeito aos gastos com a aquisição do animal para ser terminado no cocho, que equivalem a 70% do total da atividade. Os cálculos dos custos sem considerar a aquisição de animais mostra que o gasto diário para se manter um boi engordando no cocho em julho estavam em R$ 4,69 a cabeça por dia, valor 7% acima do registrado no mesmo mês do ano passado.

– Podemos perceber que milho barato não é a única influencia para o confinamento. Outros pontos são avaliados e pesam na hora da decisão. Sem perspectiva de mercado positivo, não tem como investir em confinamento – afirma o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

O levantamento do Imea mostra que os gastos com alimentação cresceram 11%, passando de R$ 2,41 por cabeça/dia para R$ 2,68 por cabeça/dia. O valor pago pela aquisição de animais também teve aumento no último ano, passando de R$ 9,12 para R$ 9,54 por cabeça/dia.

Na análise dos dados, os técnicos do Imea comentam que o desânimo dos criadores em relação à atividade se acentuou. A pesquisa do Imea constatou que 86% dos animais confinados em Mato Grosso são dos próprios entrevistados, 11% são terminados em sistema de parceria, e apenas 3% dos animais engordados no cocho estão alocados em “boitéis”. A previsão para este ano é de utilização de 78% da capacidade estática, desempenho 15 pontos percentuais abaixo de 2012.

Em relação à entrega dos animais para abate, o levantamento revelou que a maior parte dos bovinos confinados deve ser entregue em setembro (28%) e, em seguida, em outubro (20%).

Agência Estado
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