Em evidência, a beleza, a raça e a marcha diferenciada de animais como o raçador Demolidor Tandy, Campeão Nacional em 2008. Entre as éguas de sangues cobiçados, Nata da Visão, Quebra-Nozes, Agisa, Rosa de Ituverava e Quina Luxor, que recebeu um dos maiores lances da noite de negócios. A fêmea de quase cinco anos, filha de Nobre de Três Corações na Meirelles Jamaica, coleciona premiações por todo o país. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Magdi Shaat, desembolsou R$ 260 mil por metade do animal. Quina Luxor ficou valorizada em R$ 520 mil.
Magdi Shaat, que está a frente do Haras El Far, também arrematou o animal sensação do pregão. Metade da égua Itaqui Ousada foi comprada por R$ 350,4 mil. A fêmea, adquirida por R$ 218 mil, em 2006, por Maurício Odebrecht, agora vale R$ 780 mil. Itaqui Ousada estreou em pista há dois anos e é filha de Dinamarca da Skandia com o reprodutor Itaqui Herdeiro.
Ao todo, o leilão que abriu o calendário 2010 da raça, faturou mais de R$ 3,4 milhões (R$ 3.476.600) e fechou com uma média geral de R$ 83 mil.
A força do Mangalarga Marchador
O ano passado foi especial para o Mangalarga Marchador: em 50 leilões, a raça movimentou R$ 55 milhões, um aumento de 35% em relação a 2008 e 2007, segundo levantamento da ABCCMM. Além dos números expressivos na comercialização, o Campeonato Nacional, que aconteceu em julho, em Belo Horizonte (MG), registrou uma série de recordes. Atualmente, o Brasil possui cerca de 22 mil criadores de Mangalarga Marchador. No Estado da Bahia, 600 criadores se dedicam à raça.