Ao todo, 30 pontos foram definidos e serão discutidos por três grupos de trabalho formados por representantes de instituições ligadas à cadeira produtiva, membros do governo federal e dos Estados produtores. Um grupo irá tratar das indústrias, o outro fiscalizará as normas e a legislação e um terceiro lidará com questões laboratoriais e de análise.
Duas medidas já estão sendo analisadas: o aumento do número de testes realizados nas amostras de leite (hoje o Ministério da Agricultura exige 10) e a redução do horário do recebimento do leite cru em estabelecimentos sob fiscalização federal. Atualmente, esse serviço funciona 24 horas.
– A princípio, não estamos concordando com essa ideia porque é muito unilateral. Para solucionar um problema, acabam-se criando outros. O leite está refrigerado, está na indústria em um refrigerador e o caminhão é refrigerado. Isso era mais acessível para a indústria.
Notícias Relacionadas
As decisões foram tomadas depois da Operação Leite Compen$ado, que apreendeu 318 mil litros de leite cru no Rio Grande do Sul em maio. A presença de formol foi detectada em 28 mil litros. A investigação aponta que água e ureia (que continha formol) foram adicionados durante o transporte do produtor para a indústria.
– A fraude do leite no Rio Grande do Sul está superada. O Ministério da Agricultura se fez presente e resolveu o problema, que foi pontual, apenas em algumas indústrias do Estado.
