Segundo os integrantes da Câmara Setorial, os maiores problemas enfrentados pela avicultura gaúcha são de ordem sanitária, econômica e de logística. Por isso, foram criados grupos que trabalharão especificamente esses temas, para apresentar propostas de soluções que devem balizar as políticas a serem estabelecidas pelo governo do Estado para este segmento da economia gaúcha.
Na questão sanitária, o grupo, que será coordenado pelo Fundo de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), vai tratar de questões como os postos sanitários de fronteira do Estado e avanços na modernização das inspetorias veterinárias. Outro grupo se dedicará a debater a necessidade de adaptação dos avicultores gaúchos às instruções normativas 56 e 59 do governo federal, que necessitam de grandes investimentos.
E, por último, o terceiro grupo vai tratar de questões de logística, como a necessidade de redução dos custos de exportações, hoje feitas por portos de Santa Catarina e Paraná; aquisições de insumos,como sacos plásticos no Rio Grande do Sul; e o problema da falta de milho no Estado para a produção de ração animal.
No que diz respeito à questão tributária, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, destacou que o governador Tarso Genro, juntamente com outros governadores e o Governo Federal, por orientação da presidente Dilma Rousseff, vêm trabalhando num projeto de reforma que elimine a guerra fiscal
entre os Estados.