A despesca de três tanques de cultivo aconteceu na última quarta, dia 15. A expectativa era de uma produção de 800 quilos a uma tonelada de camarão.
O camarão foi produzido em água doce, salinizada artificialmente pelos técnicos. Segundo a médica veterinária responsável pelo Camaroeste, Diana Mutt, o projeto é pioneiro no país.
Os estagiários da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) trabalham na embalagem dos camarões. Antes de conhecer o projeto muitos nem imaginava a possibilidade de produzir camarão em água doce.
O camarão branco do pacífico tem um ciclo de produção de quatro de meses. Para montar a estrutura de tanques foi necessário um investimento de R$ 80 mil.
O projeto pretende estimular a produção de camarões na fronteira oeste do Estado, como uma nova opção de cultura e renda. As 55 mil larvas do primeiro lote foram trazidas de Natal, Rio Grande do Norte, em março. A primeira produção de camarões de Uruguaiana deve ser servida em um jantar beneficente.