A expectativa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio é de imunizar 13,3 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino. Com o slogan “A saúde do rebanho gaúcho também depende de você”, a campanha inicia com a intenção de conscientizar os produtores e proprietários de animais sobre a importância da vacinação.
Nesta etapa, todos os animais devem ser imunizados. O Governo do Estado está doando mais de 5,1 milhões de doses para pecuaristas familiares e pequenos produtores enquadrados nos critérios do Pronaf.
A principal novidade neste ano é a antecipação do prazo para a retirada das vacinas doadas nas inspetorias veterinárias (IVZ’s). Antes, o período coincidia com o da vacinação, de 1º a 31 de maio. Agora, a retirada das vacinas pode ser realizada antes, a partir do dia 29 de abril e encerra no dia 24 de maio. O objetivo da antecipação é liberar os técnicos das IVZ’s para acompanhar os últimos dias da vacinação mais perto dos produtores. Para quem não está enquadrado nos programas sociais, a compra das vacinas deve ser feita nas casas agropecuárias.
Conforme o chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Seapa, Fernando Groff, todas as doses de vacina já estão nos locais para a distribuição e não há possibilidade de falta do produto. O veterinário alerta ainda sobre um procedimento que deve ser realizado por todos os produtores que vacinarem os animais: é preciso comunicar a vacinação nas IVZ’s, para não correr risco de estar fora dos critérios previstos na Lei de Defesa Sanitária.
A campanha de vacinação contra a febre aftosa conta com o apoio do Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal), da Farsul, da Fetag e do Ministério da Agricultura.
– A mobilização é um marco para mostrar que o produtor deve estar consciente e realizando sua parte na defesa sanitária do estado – afirmou o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.
O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, está otimista com relação ao cumprimento das metas estabelecidas para esta etapa, pois acredita que os produtores gaúchos estão conscientes da importância de imunizar o rebanho.
Segundo o secretário, a ação preserva o patrimônio do pecuarista e contribui para a economia do Estado, mantendo o Rio Grande do Sul livre de eventuais barreiras sanitárias que podem impedir o comércio dos produtos e afetar drasticamente a imagem da produção gaúcha.
– Com a união e o esforço de todos neste verdadeiro ato cívico, vamos ultrapassar os 90% de vacinação – opinou Mainardi.
As informações são do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).