O prazo está chegando ao fim e nas propriedades, peões seguem apartando o gado e preparando as pistolas de vacinação. Além de combater a aftosa, o movimento é de proteger o rebanho contra outras doenças, como a brucelose, como destaca o gerente de uma fazenda da região, Ronildo Martins:
– Vai dar tempo. A gente está comprando as doses aos poucos, se não, pode estragar por falta de luz. Já aproveitamos e vemos outras vacinas.
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Em 2013, o Mato Grosso completa 17 anos como zona livre de aftosa com vacinação. No Estado, as campanhas têm índice de imunização de quase 100% de um rebanho estimado em 29 milhões de cabeças.
Nesta primeira etapa, cerca de 12 milhões de cabeças devem ser vacinadas. Além da conscientização por parte dos produtores, esse número também se deve a distribuição das doses gratuitas para assentados e indígenas. Os vizinhos bolivianos também recebem 80 mil doses de graça. O gerente executivo do Fundo Emergencial de Saúde Animal, Juliano Ponsi, diz que a ideia é prevenir a aftosa em uma zona de fronteira seca, onde historicamente o gado cruza de um lado para o outro.
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– É um esforço conjunto, já que, em um mundo globalizado, onde um falhar, toda a cadeia está em risco.
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso autuou 11 propriedades rurais do Estado que deixaram de realizar a imunização contra a febre aftosa em novembro do ano passado. A estimativa é que 11.164 animais não tenham sido vacinados. A multa é de R$ 122 por cabeça e as propriedades ficam impedidas de receber a guia de transporte animal.
Veja o calendário de vacinação contra a febre aftosa para todo o país
