Luciano Piovesan Leme faz parte de um grupo de produtores que criam ovinos para produção de carne em Barbacena, sul de Minas Gerais. Há mais de três anos eles vendem cerca de 240 cabeças por mês, mas os pedidos são para o dobro disso.
Ele veio para a Feicorte este ano para trocar informações com outros criadores e fazer contatos comerciais. A Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, a Feinco, que era realizada em outra época do ano, este ano não vai ser realizada por problemas administrativos. Então os coordenadores do evento resolveram criar a ‘Feinco Preview’ dentro da Feicorte, onde foram expostos mais de 800 animais da raça dorper e white dorper, entre os ovinos, e anglo nubiano para os caprinos. O setor comemora o bom momento do mercado. A arroba, que equivale a 15 quilos, que há três anos era vendida por R$ 75, agora não sai por menos de R$ 180.
– O mercado vem expandindo e a demanda é sempre maior que a oferta – disse Leme.
Outra novidade durante a Feicorte foi a realização da Feira Internacional de Muares, a Feimuares. São 25 animais entre jumentos, mulas e burros.
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As regiões Centro-Oeste e Norte do país são os principais compradores dos animais, que são requisitados onde há manejo de bovinos, porque oferecem vantagens em relação aos equinos, de acordo com o criador.
– É um mercado crescente. Os animais, por serem oriundos da África, têm mais resistência, adoecem menos – falou o expositor e criador Herman Martin.
