Já os cortes sem osso no atacado, desde o início do ano, não encontram sustentação e a queda média acumulada é de 10%. Desta forma, considerando a remuneração do frigorífico, ficou mais vantajoso vender carne com osso, em relação aos cortes desossados, comportamento anormal. Normalmente, a carne sem osso possui maior valor agregado para o frigorífico.
Considerando a venda de uma carcaça de bovino de R$ 16,50 a arroba, a receita da indústria com a venda de um traseiro com osso ficou em R$ 980,10. Já o produto desossado, ponderando o rendimento e o preço de cada corte, gerou para indústria R$ 977,96.