O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, voltou a falar nesta quarta-feira, dia 3, sobre os reflexos da operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Durante o evento de anúncio de um programa de cumprimento de regras (compliance) do próprio do ministério, realizado no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília.
O ministro falou de seu objetivo na pasta, quando assumiu em 2016, quer era de dar o Brasil 10% do volume mundial da exportação de alimentos, mas essa meta foi adiada por causa da operação da Polícia Federal. “A operação criou um ambiente muito ruim para o nosso setor e, diante de tudo que queríamos ter avançado, acabamos voltando 10 casas para trás”, disse.
Apesar de lamentar os efeitos colaterais da operação, o ministro elogiou a postura do governo brasileiro diante da adversidade. “Vivemos uma situação complexa e a história mostra que poucas vezes deixamos de lado todas as vaidades como fizemos agora. Ninguém da cadeia produtiva ficou querendo saber qual era o seu espaço. Foi uma operação de guerra”, disse.
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Segundo Maggi, o ponto crucial foi o Congresso restabelecer, em poucos dias, “a verdade entre o Brasil e os mercados e responder as contrapartidas sanitárias de outros países”.
Para o futuro, o ministro planeja muito trabalho para discutir a qualidade do produto brasileiro e o trabalho para fortalecer ainda mais as parcerias. “Temos que olhar com mais atenção e responder tudo o que for perguntado pelos mercados, seja interno ou externo. Vamos, assim, reaver essa confiança que o mercado tem no sistema brasileiro de defesa animal e vegetal”, finalizou.
