O selo é entregue após a entrega de um relatório que comprova a identidade própria e inconfundível do produto. As informações necessárias envolvem identificação do processo produtivo, genética animal, procedimentos, fauna, flora, perfil social dentre outros. Quem confere a certificação de Identificação Geográfica é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Durante a reunião foi formado um grupo de trabalho interinstitucional para avançar em vários temas, formada pelas seguintes instituições: Famasul; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur); do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de MS (Sebrae/MS); Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS (Fundect).
Para Clóvis Tolentino, consultor do Senar, de Mato Grosso do Sul, a criação de um produto com IG valoriza a produção estadual, bem como o Bioma Pantanal.
– O selo agrega valor ao produto e abre caminho para a identificação de outros produtos, como já acontece com outros produtos sul-mato-grossenses, como Linguiça de Maracaju, Queijo Brum e a Farinha de Anastácio – afirma.
A participação do Senar permite a expansão de conhecimentos, por meio de treinamentos com certificação, contribuindo tecnicamente para a obtenção do selo, diz Tolentino.
Segundo o diretor secretário do Sistema Famasul, Ruy Fachini, o selo fortalece o mercado pantaneiro.
– A carne pantaneira é orgânica, sustentável, e muito demandada, com boa visibilidade e aceitação no mercado. O selo fortalecerá esta visão – destaca Fachini.