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Pecuária

Carnes: 'Momento mais propício para habilitar plantas à China é agora'

De acordo com adido agrícola do Brasil na China, o processo para conseguir uma habilitação se tornou bem mais ágil

carnes
Foto: AEN-PR/divulgação

O adido agrícola do Brasil na China, Jean Manfredini, destacou nesta quinta-feira, 23, durante o webinar “Desafios e perspectivas para a cadeia de carnes: Mercado Asiático e Europeu”, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), entende que agora é o momento mais propício para que o Brasil possa habilitar novas plantas frigoríficas para exportar à China.

Ele afirma que a China está com uma demanda crescente por carnes devido à peste suína africana e pelos efeitos gerados pela pandemia de coronavírus, oferecendo boas oportunidades ao país.

“É interessante o avanço que se obteve através das auditorias feitas por videoconferências com os chineses. Antes se levava de quatro a cinco anos para conseguirmos habilitar 10 estabelecimentos. Em três videoconferências feitas a partir do ano passado foi possível habilitar 28 plantas de carne de boi, frango e suíno do Brasil”, compara.

Para conseguir uma habilitação hoje, o processo se tornou bem mais ágil, passando pela resposta a um questionário de acesso, que será encaminhado ao Serviço de Inspeção Federal para ser analisado. “Se aprovado o estabelecimento recebe uma auditoria federal para verificar se atende a todos os protocolos fitossanitários em termos de produção e controle exigidos pelos chineses. Em caso positivo esse frigorífico pode entrar com um pedido de certificação junto ao Mapa para atender ao mercado chinês, que posteriormente promove as vistorias para ver se os estabelecimentos atendem os não aos requisitos”, resume.

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