A cartilha contempla assuntos como sintomas e formas de diagnóstico, bem como os modos de transmissão que, em humanos, se dá por meio do contato com a secreção purulenta das vias respiratórias e úlceras que podem ocorrer nas narinas, membros e abdômen de animais doentes. Esses animais infectados contaminam também as instalações, comedouros e bebedouros.
– O principal é não diminuir a importância da doença e a vigilância para o mormo e a Anemia Infecciosa Equina (AIE), bem como não permitir que equinos ingressem na propriedade sem os respectivos exames – alertou o diretor de Defesa Sanitária Animal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Rui Leal.
O mormo é uma doença contagiosa dos equinos, causada por uma bactéria. Os principais sintomas são febre, secreção nasal com pus e sangue, ínguas e, na forma mais grave, ataca os pulmões. A taxa de mortalidade é alta. Não há cura, nem vacina para a doença.
Em cumprimento das medidas diante dos últimos focos identificados na Bahia, o Comitê se uniu para colocar à disposição dos produtores esse tipo de ferramenta de educação sanitária, informou o coordenador do Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos e presidente do Comitê, Davi Freitas. Ele ressaltou que também tem buscado medidas a nível federal que visam a celeridade do diagnóstico e a confirmação do foco.
A cartilha foi proposta pela Associação dos Médicos Veterinários dos Equídeos (Amveba) e viabilizada em conjunto com o Comitê, coordenado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e composto por representantes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia (CRMV/BA), Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia (Emevz/UFBA), União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime) e Universidade Estadual Santa Cruz (Uesc).
>> Mormo deixa criadores de cavalos em alerta em São Paulo