? Já existem programas dentro da região com muito dinheiro para trabalhar o erradicação da aftosa. Muitas vezes não é só uma questão de dinheiro, se não de adiantamento, fiscalização dos terrenos, de ver animais ? afirma a secretária técnica administrativa da CAS, Alejandra Sarquis.
O Paraguai apresentou um relatório sobre a doença que provocou alerta em todos os países da América Latina em setembro deste ano. A garantia é que o surto foi controlado. Segundo o diretor geral de Planejamento do Ministério da Agricultura daquele país, Pánfilo Alberto Ortiz, a estratégia, a partir de agora, é na recuperação do mercado.
Para os ministros, os demais países não foram afetados pela doença porque agiram rápido e em conjunto. No Brasil, a ação nas fronteiras conseguiu evitar a entrada do vírus. E as ações preventivas vão continuar.
? Nós vamos regionalizá-la para concentrar a ação e para que tenhamos mais controle sobre as regiões. Nós temos até o fim do ano que vem para transformar o Brasil numa região totalmente livre da aftosa com vacinação ? afirma o ministro da Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro Filho.
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Os ministros decidiram também que os seis países vão se apresentar como um bloco regional na próxima reunião da Organização Mundial do Comércio. O evento vai acontecer no mês que vem em Genebra, na Suíça. A intenção é defender lá a força agrícola da América do Sul a fim de aumentar as exportações de alimentos.
? Nós queremos mercado e vamos buscá-lo. Agora, para ter mercado, precisamos ter produto. E para ter produto precisamos ter garantia, segurança alimentar. O importante é que a gente saiba que se precisa todos os dias aumentar a nossa responsabilidade na produção de alimentos ? conclui Mendes.
Na semana que vem, o Conselho Veterinário Permanente do CAS vai fazer uma visita ao Paraguai. A intenção é detectar a causa do foco da doença no país para evitar que o caso se repita.
