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– É um esporte aberto para todas as raças. Mas se você acompanhar os rankings verá que quem têm grandes destaques e pontuações são os animais da raça lusitano – afirma a especialista.
De acordo com Rafaela, o cavalo lusitano é um animal versátil, de cela, que proporciona habilidade, por ser elástico, com muita movimentação, além de se entregar ao cavaleiro.
– Ele é tudo que precisamos para um cavalo de lida, de competição. Ele se doa para o equitador, o que fica mais fácil para encaixá-lo em qualquer modalidade – relata.
A equitação de trabalho é composta por quatro etapas distintas, três delas disputas individuais – ensino, maneabilidade e velocidade -, nas quais o cavaleiro monta sempre o mesmo cavalo. A quarta etapa – condução da vaca – é obrigatória apenas na disputa por equipe. Para efeito de classificação considera-se a soma dos pontos que o conjunto obteve em cada uma das etapas. O esporte pode ser praticado por cavalos e éguas, que tenham quatro anos de idade ou mais. No entanto, éguas prenhes ou com potros ao pé devem ficar de fora das competições.
Conforme o treinador e competidor Nuno Sousa Araujo, o esporte tem crescido, se popularizado e ganhado novos competidores no Brasil.
A equitação de trabalho não estará presente nos jogos equestres mundiais, segundo Rafaela, porque não se trata de uma modalidade olímpica e nem aceita pela federação. Mas, para a médica veterinária, o esporte está caminhando para isso.
– A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano está fazendo esforços para que isso aconteça – declara.
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