Os preços que mais avançaram foram os das frutas cristalizadas, mas o frango especial e o tender ficaram mais baratos, o que contribuiu para o índice ficar abaixo da inflação geral no período.
Segundo a FGV, o quilo das frutas cristalizadas ficou 16,46% mais caro. Também deixaram a ceia mais salgada a avelã (13,27%), a castanha do Pará (11,82%), as nozes (8,99%), o bacalhau (4,77%) e o panetone (2,75%). Por outro lado, deram alívio o frango especial (-10,06%) e o tender (-6,91%).
No acumulado em 12 meses até novembro deste ano, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também apurada pela FGV, avançou 6,81%.
Mas uma versão estendida da lista mostra que a inflação natalina superou a média. Quando incluídos outros produtos, como legumes, bebidas e outras carnes consumidas pelos brasileiros para fazer a ceia de Natal, o acumulado resulta em alta de 8,38%.
Nesta lista expandida, os vilões são a cebola (43,76%), lombo (13,06%), pernil (18,26%), azeitona (14,42%) e vinho (11,89%).
– A oferta e a multiplicidade de marcas pode explicar a diferença na dinâmica dos preços do vinho e do bacalhau, por exemplo – avalia o economista da FGV André Braz, responsável pelo levantamento.